A exoftalmia, também chamada de exoftalmo, proptose ou exorbitismo (do grego: ex=fora + ophthalmos=olho) é uma condição médica em que o paciente apresenta uma protrusão de um ou dos dois olhos para fora da órbita. A exoftalmia exibe uma proporção maior do que normal da parte branca dos olhos, fazendo os olhos parecerem “arregalados”.
A causa mais comum de exoftalmia é a doença de Graves, uma doença autoimune que leva ao hipertireoidismo (hiperatividade da glândula tireoide), mas pode ser devida a outras causas como tumores, inflamações, infecções, hemorragias, entre outros.
Como a órbita, local onde o olho fica, é uma caixa óssea fechada posterior, superior, inferior, medial e lateralmente, qualquer aumento de volume das estruturas localizadas no seu interior fará com que o olho se desloque para frente.
A existência da exoftalmia pode ser reconhecida pela simples inspeção ou com um instrumento chamado exoftalmômetro, mas o mais importante é diagnosticar o aparecimento de outros sintomas além das protrusões dos olhos e entender como eles se relacionam com a exoftalmia. Depois do exame físico dos olhos, o médico poderá pedir exame para entender melhor a causa da exoftalmia, tais como, testes sanguíneos e exames de imagens, como tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Se não for tratada, a exoftalmia pode fazer com que as pálpebras deixem de fechar completamente, o que leva à secura do globo ocular, vermelhidão e a danos da córnea.
Alguns pacientes com exoftalmia podem sofrer compressão do nervo óptico e ficarem cegos.