A Oftalmopatia de Graves (OG) se caracteriza por infiltração de músculos e gordura que se encontram na órbita (local onde os olhos 👀 ficam), provocada, na grande maioria das vezes, pelo hipertireoidismo.
Poucos fatores de risco são conhecidos, e atualmente podemos destacar o descontrole sistêmico dos hormônios tireoidianos, o tabagismo e o tratamento com radioiodoterapia.
É muito importante que o oftalmologista trabalhem em conjunto e o endocrinologista tenham experiência nesse tipo de problema para oferecerem o melhor tratamento dessa doença tão complexa a esses pacientes.
Da parte endocrinológica o uso de medicação ou a retirada da tireóide são opções e da parte oftalmológica, é importante definir em qual fase da doença o paciente se encontra. Caso o paciente esteja na fase aguda, a pulsoterapia isolada ou associada a radioterapia é preconizada. E caso esteja na fase crônica, o tratamento é com colírios lubrificantes e dependendo da quantidade das sequelas, as cirurgias de descompressão orbitária, de correção de estrabismo e de correção de retração palpebral estão indicadas.
E ainda, deve-se estar sempre atento a possibilidade do nervo responsável pela visão estar sendo acometido, o que ensejaria um tratamento mais agressivo, a princípio com doses altas de corticóide venoso e dependendo da resposta, descompressão orbitária de emergência.
Por fim, fica a mensagem: Um paciente com oftalmopatia de Graves bem conduzido terá menos sequelas debilitantes a longo prazo.
Procura uma equipe multidisciplinar composta de oftalmologistas e endocrinologistas realmente experiente na condução desses casos! Invista na sua saúde!